Alunos da Rachid Jabour de Cândido Mota fazem poesias sobre o tema 'O lugar onde vivo'
Conheça as poesias de três alunos
Conheça as poesias de alunos do 6º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Rachid Jabur de Cândido Mota, que participaram da "Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo do Futuro", cujo tema é "O lugar onde vivo", sobre orientação da professora Marlene Moreira Guiotti.
Nos trilhos de Cândido Mota
Por: Isis Rebeca Fernandes*
Nos trilhos de Cândido Mota
O passado deixou saudades
O trem parado na estação
Trazia felicidades
De Leste a Oeste
Cortava a linha Sorocabana
Passava o trem de carga
Levando o açúcar fruto da cana.
Lá vinha o maquinista
Apitando o seu tem
Conhecendo a cidade
E alguns bairros rurais também
O trem trouxe progresso
A cidade evoluiu
Temos algumas indústrias
A Casa de Conti surgiu
O trem sumiu no horizonte
O transporte agora é caminhão
A poeira aqui se levanta na estrada
Aperta a saudade em meu coração
No Rio Paranapanema
Pescamos o peixe Pacú
E passando por Cândido Mota
Temos o Rio Jacú
O Cristo de braços abertos
Na cidade bem na entrada
Dizendo a todos que chegam
Esta terra é abençoada
Nossas riquezas
Por: Luiz Gustavo Souza dos Santos *
Cândido Mota
Movido à agricultura
Do interior paulista
Com sua vasta cultura
Os trilhos do trem
Da linha sorocabana
Trouxe muita alegria
A esse povo bacana
De terra vermelha
Fértil pra plantar
Levanta a poeira
É até de assustar
Aqui há alguns atletas
Nessa pequena cidade
Bicicleta é preferência
É nossa realidade
Preferência regional
É o sorvete da Maria
Pessoa vem de longe
Desfrutar da sorveteria
A Casa de Conti
Conhecida nacionalmente
Tem produção de bebidas
Que alegra nossa gente
Em agosto é legal
É boi derrubando peão
No rodeio Gigante Vermelho
Tem muita emoção
Encerrando a melodia
Tem muita história pra contar
Mas esse simples poema
Foi só para expressar
Que o lugar onde vivo
É bom pra se morar
As belezas da minha cidade
Por: Lívia Rodrigues Espanhol*
Enquanto de bicicleta vou andando ...
Vejo as flores desabrochando.
Olho para trás e observo o cantar dos pássaros,
também admiro a calmaria
que persegue a minha trilha
Saio de casa e até me espanto,
pois vejo a poeira vermelha se levantando;
Volto para casa e olhando o calendário, até me bobeio
só de pensar que agosto é época de rodeio
Com permissão, despeço de meus pais para ir a festança
Mas minha mãe me faz uma lembrança:
"Não chegue tarde em casa,
pois até as dez em ponto deveis estar embaixo da minha asa!"
Nos fins da tarde, vou correndo ao campo de malha
e lá vejo aposentados,
contando o mais comum fato ...
De ter trabalho e carreira encerrados.
Impressiono-me com essas histórias
mas para refrescar-me bebo um Conti-Cola.