Professor Willian Floter fala da angústia do desaparecimento de sua esposa, há um mês

A família de Maria José da Silva Floter de 72 anos, desaparecida desde o dia 24 de setembro, continua procurando por ela, pede a ajuda da população e seu esposo professor Willian Floter fala da angústia de não encontrá-la.

Em entrevista ao Portal AssisCity, Willian Floter, fala sobre a incerteza de Maria José estar viva. "Estamos em uma angustia, não sabemos se ela está viva, se está falecida, procuramos todos os meios possíveis, desde o apoio policial ao apoio de amigos", comenta.

Willian agradece a população assisense e todos os que estão procurando Maria José e diz acreditar que como ela não foi encontrada, apesar de todas as buscas, provavelmente ela não esteja na cidade.

"A população e os policiais viraram a cidade do avesso. Acho que ela não está mais aqui. Se ela estiver viva, pegou um outro rumo, até mesmo uma carona na estrada", diz angustiado.

Segundo Wiilian, pelas informações e registros de câmeras em alguns pontos, Maria José foi vista pela última vez na Rua Ipiranga do Bairro Maria Isabel. "Tivemos as informações que ela bateu palma em uma casa, perguntou se eu morava lá e uma pessoa sem saber do sumiço, respondeu que não e que também não conhecia", diz.

Uma das grandes preocupações do professor Willian é o fato de Maria não estar tomando os remédios controlados. "O importante é encontrarmos ela em um estado bom, viva, para depois ser estabilizada, realizar exames e voltar a tomar os medicamentos corretamente", comenta.

Por fim, o marido disse que continuará lutando com esperanças para encontrar sua esposa. "Tenho medo de não encontrar mais a Maria José, acordo e penso: cadê minha esposa? Vou almoçar, cadê minha esposa? É angustiante, mas queremos e esperamos encontrá-la viva", diz o professor.

Willian pede que a população divulgue, compartilha o vídeo e as imagens de sua esposa para que chegue em outras cidades. "Tenho esperança de que ela possa estar em outra cidade, talvez até em um asilo, em um abrigo, sendo cuidada. Quem tiver informações sobre seu paradeiro ou encontrar alguém com essas caraterísticas, por favor, entre em contato conosco ou com a polícia.

Maria José é moradora de Assis, sofre de Alzheimer e quando saiu de casa estava trajando camisa xadrez e calça jeans.

Na sexta-feira, 7 de outubro, em razão de seu desaparecimento, a Polícia Civil, com o auxílio do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e do Canil, esteve no Parque Buracão para realizar uma busca pela mata.

De acordo com a família, já foram realizadas diversas ações por parte da polícia e dos familiares. "Já tivemos o apoio do helicóptero águia, rodamos por mais de 15 cidades da região, fizemos panfletos e divulgações nas redes, mas até agora nada", diz Fernanda, filha de Maria José.

Veja a entrevista completa: