Usuária reclama de novas regras para pegar medicamento na Prefeitura
A paciente toma o medicamento de forma contínua e a validade da receita sempre foi de seis meses, agora passou a ser mensal
Na última semana uma paciente da rede pública municipal de saúde passou por uma situação incômoda na Unidade Dispensadora de Medicamentos na Vila Operária, em Assis. A usuária informa que há mais de dez anos toma o mesmo medicamento, o Ritmonorm, e a receita sempre teve validade por 6 meses e agora passou a ser mensal, apesar de constar do receituário o uso contínuo.
A usuária informa que este medicamento é de uso contínuo e que é a primeira vez que passa por esta situação.
"As receitas sempre tiveram a validade de seis meses, e, como eu tinha que renovar a receita, o médico me passou uma com a data em que compareci na consulta. Eu fui buscar o medicamento e não tinha na Farmácia da Prefeitura e me ofereceram um similar. Como se não bastasse isso, ainda me deu um papel dizendo que tenho que ir todo mês no médico pegar receita e que o médico tem que colocar o nome genérico na receita. O atendente me disse que é uma nova ordem da Secretaria. Estou sem entender. Este medicamento é caro, uma caixa com 30 comprimidos custa R$ 79,90. E como se não bastasse, ainda tive que ouvir grosseiras do atendente quando eu questionei sobre a validade da receita e o similar que me ofereceram", reclama.
O farmacêutico municipal Marcos Antonio Mazzega explica que os medicamentos são dispensados mensalmente e as receitas têm validade pelo tempo em que o médico estipular, além disso, declara também que o Ritmonorm não está em falta, um similar é oferecido.
"O Propafenona não está em falta, o que pode ter acontecido é que acabou na Unidade Dispensadora, mas temos em estoque. A receita de um médico tem a validade pelo período que ele julgar necessário, no entanto, disponibilizamos os medicamentos por mês aos pacientes, pois tem prazo de validade, às vezes o usuário necessita de outra medicação ou a dosagem muda", declara.